quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Superóxido e o envelhecimento

Os radicais livres de oxigênio podem estar relacionados aos processos de envelhecimento pelo aumento da morte celular provocada por radicais livres durante o envelhecimento decorrente da diminuição da síntese de enzimas antioxidantes [Superóxido dismutase-(SOD), Glutationa (GSH), Catalase (CAT), etc.].

A oxidação mitocondrial incompleta (que ocorre fisiologicamente em cerca de 5%) resulta na produção de moléculas de ânion superóxido, entre outras, as quais podem provocar danos às proteínas, ao DNA e RNA, aos lipídios, especialmente fosfolipídios de membranas celulares e também as frações lipídicas de lipoproteínas plasmáticas (peroxidação lipídica), além de danificarem os carboidratos.

Esse excesso de radicais livres e espécies reativas do oxigênio podem induzir a falência mitocondrial e, conseqüentemente, uma intensa liberação de radicais livres que está associada ao envelhecimento celular.Tal estresse oxidativo também causa abertura dos canais iônicos na membrana da mitocôndria, conhecidos como poros de transição, liberação da proteína citocromo c, que provoca a ativação de diversas enzimas executoras da morte celular apoptótica, as caspases, culminando na apoptose.

Dessa forma envelhecimento celular esta associado à diminuição das defesas antioxidantes e falência mitocondrial, o que significa, na prática, que o organismo humano ao envelhecer perde progressivamente a capacidade de metabolizar e remover substâncias tóxicas.

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